Solar A Troika das renováveis ( Jornal Público 28-09-2011 ) A reforma portuguesa da área energética foi uma das mais bem conseguidas em todo o mundo num curto espaço de tempo (últimos seis anos). custodia militare iphone 5s Até 2005 o país não tinha estratégia, resignando-se à ideia de que devia ser dependente do petróleo. A reforma da área energética é a que mais prestigiou o país e que mais consequências teve para a economia, facilmente comprovável pelo facto de em 2010 53% da electricidade consumida em Portugal ter sido produzida por energias renováveis. custodia tech21 iphone 7 Hoje, em qualquer lugar do mundo, Portugal é reconhecido como um país que está na vanguarda nas renováveis, ocupando o 10° lugar num ranking mundial de 30 países, concorrendo directamente com a China, EUA e Alemanha. custodia iphone 6 pelle apple originale Em 2005, Portugal tinha 441 geradores eólicos e actualmente, com a entrada em funcionamento do Parque da Terra Fria, ultrapassou a barreira dos 2000 aerogeradores instalados. Actualmente, Portugal tem 206 parques eólicos com 2027 torres eólicas, o equivalente a uma potência eólica de 5% do total instalado na Europa. Em 2009-2010, a percentagem de nova potência instalada foi de 10%, um crescimento superior à média europeia. Em 2010, produziram-se em Portugal cerca de 9025 gigawatts de energia eólica, mais 20% que em 2009. custodia pelle apple iphone 7 Este valor representa 17% do consumo anual (em cada hora de consumo dez minutos resultam de produção eólica). Na energia solar fotovoltaica Portugal deu um passo de gigante com a microprodução (produção de electricidade por particulares e consequente venda à rede pública) e agora recentemente com a miniprodução (destinado a empresas, o que, para além da venda, permite o consumo interno). Em 2008, ano de arranque, Portugal terminou o ano com cerca de 500 microprodutores. Neste momento, e com dados acumulados até ao Io semestre de 2011, já temos 11.956 microprodutores com uma potência instalada de 42 megawatts. Os cortes previstos pela troika no pacote de ajuda financeira a Portugal na área das renováveis deixa-nos apreensivos em relação ao futuro do sector. O corte na subsidiação de tarifas e a possível revisão dos contratos já celebrados com os promotores das grandes centrais fotovoltaicas são duas das medidas englobadas no pacote de resgate financeiro a Portugal. O sector, que é um dos mais dependentes do financiamento público, é um dos primeiros a sofrer o impacto dos cortes na despesa e da necessidade de os governos aumentarem a sua receita fiscal. A viabilidade dos projectos eólicos, solares e de outras fontes de energia encontra-se por conseguinte fortemente comprometida, penalizando o sector das renováveis. Alguns meses após a catástrofe nuclear em Fukushima e a mudança de rumo de vários países no que diz respeito ao nuclear, o mundo vê-se de novo confrontado com a política de desenvolvimento sustentável. O nuclear perde poder na equação e os governos de vários países vêem-se obrigados a rever as suas políticas energéticas, podendo deste modo as energias renováveis assumir um relevo particular neste contexto. custodia iphone 6 valentino rossi A maioria das fontes de energia verde ainda luta para competir com combustíveis fósseis e nuclear, mas o recente volte-face imposto por Fukushima fez repensar a política energética mundial, alertando mais uma vez sobre qual o rumo a seguir para o desenvolvimento sustentável. Depende tudo agora das contas que o Governo e a troika vão fazer…